Este documentario, realizado pelo jornalista Flavio Tavares, revela documentos e relatos inéditos que contam a história do golpe desde sua base, provida pelos Estados Unidos, que negavam a possibilidade de mais um estado comunista na América, assim como Cuba.
O documentário é dividido em três capítulos. Esse é o segundo e mostra como que foi executádo o plano de intervenção militar no Brasil, o dia 1 de Abril de 1968, como já disse, um dia que não pode ser esquecido para que não se repita.
Para assistir a primeira parte do documentário CLIQUE AQUI
Então, era para postar ontem, como prometido, mas dps de um cansável upload e quando estava prestes a apertar o botão "PUBLICAR"... Pff, meu PC apagou, e não ligou mais. Não é desculpa de aluno que não fez o trabalho pra escola, poderia dizer que meu cachorro comeu. Mas é sério, essa semana ficarei sem acesso de casa, somente pela benevolencia de locais como a faculdade que conseguirei interagir virtualmente com meus coleguinhas.
Bom galera então é isso, ajude a divulgar o material, pois eu não terei essa fácilidade essa semana, ok?
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segunda-feira, 18 de abril de 2011
O Dia Que Durou 21 Anos - O Golpe
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domingo, 10 de abril de 2011
O Dia Que Durou 21 Anos - A Conspiração
Comício na Central do Brasil e Marcha da Família
Olá gente que perde-se navegando na internet e para aqui nesse singelo blog, tudo bem?
Essa semana estou lendo um livro muito bom sobre o período da Ditadura Militar, chama-se 1968: O ano que não terminou de Zuenir Ventura. Ele é um jornalista que viveu no período da repressão. Sendo sincero, o Regime Militar ainda é um mar a ser navegado, sendo que pouco sei referente ao tanto de informações e relatos que existem sobre. No entanto é algo que muito me interessa, bem como a história do Brasi como um todo. Devido a esse interesse que encontrei um documentário exibido a poucos dias na TV e é por causa dele criei essa postagem.
A partir de hoje vou postar uma serie exibida pelo Canal Brasil com um documentário sobre o Golpe Militar e o regime ditatorial que, por 21 anos, acabou com o chamado Estado de Direito, e alijou o povo de seu direito de escolha, ou seja acabou com a Democracia Brasileira.
Este documentario, realizado pelo jornalista Flavio Tavares, revela documentos e relatos inéditos que contam a história do golpe desde sua base, provida pelos Estados Unidos, que negavam a possibilidade de mais um estado comunista na América, assim como Cuba.
O documentário é dividido em três capítulos, esse é o primeiro e trata das ações do Embaixador Norte Americano Lincoln Gordon, talvez o principal responsável pelo golpe, ainda no governo de John Kennedy a partir de 62.
Para assistir a primeira parte do documentário CLIQUE AQUI. Ele trata da execução do plano e tomada do poder pelos militares.
Repasse esse link para que outros possam ter acesso a essa bela produção, eu, particularmente, fiquei muito feliz por ter visto, pois serve como ótimo objeto de apoio de estudos sobre algo que não deve ser esquecido e todos devem conhecer, pois assim nunca será repetido!
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segunda-feira, 4 de abril de 2011
Os heróis da sociedade contemporânea
Olá gente que por aqui passa, hoje permaneci o dia em casa e nesse ócio pensei em algumas coisas que poderia escrever aqui, mas como diria meu amigo Tony, o ócio é construtivo, e desse modo várias idéias foram derrubadas por outras mais coerentes, eis que estava pronto a começar a escrever e como se predestinado fosse aparece em minha time line no Twitter um assunto que me fez para o que havia pensado.
A morte de José Alencar, ex vice-presidente, tomou a atenção da população brasileira nessa ultima semana. Perguntei-me então se nenhum outro ex vice-presidente não havia falecido nesses 21 anos de minha existência, pois não me lembro de ter visto tal mobilização, tanto do povo quanto da imprensa, para dar o ultimo adeus à alguma personalidade dessa posição, até porque a figura de vice-presidente nem sempre é tão expressiva a ponto por grande parte da sociedade, vide exemplo do ex vice de Fernando Henrique Cardoso, Marco Maciel, que até hoje é desconhecido por grande parte dos brasileiros..Entendi que a luta contra o câncer que a tempos era travada gerou certa comoção das pessoas, mas algo além ainda era incógnita. O fato de Alencar ter conquistado com seu trabalho as riquezas que sua familia possui, saido das classes baixas até o alto patamar social em que se encontrava fez a população identificar-se com ele. A cobertura massiva, as vezes emocional-apelativa, da imprensa na sua luta no período que ainda era vice-presidente é outro fator que possibilitou essa identificação popular. Para desvendar um pouco mais o papel da imprensa nessa e em outras situações o programa Comitê de Imprensa da TV Câmara apresentado por Paulo José Cunha convidou no dia 01/04/11 o jornalista e colunista do jornal Correio Brasiliense Alon Feuerwerker e o professor de comunicação da Universidade de Brasilia Luiz Gonzaga Motta para um debate.
Segue vídeo abaixo do programa, retirado do Vimeo do jornalista Alon Feuerwerker
A mídia e a criação dos heróis
A construção do mito from Alon Feuerwerker on Vimeo.
Esse debate salientou o papel da mídia e imprensa na criação de heróis populares. Os fatos citados, como a morte de Tancredo e Lady Day mostram como não só Zé Alencar, mas as pessoas são elevadas, por meio de estratégias de mídia, ao status de ídolos. Mas não é só a partir da morte de alguém que a população encontra seus ídolos.
Os heróis seres que nós escolhemos para nos representar, e desde os Aedos da Grécia Antiga são exaltados. Lembremos que os Aedos eram quem compartilhavam as histórias de heróis pela Grécia. Do mesmo modo que os canais midiáticos modernos, a repercussão do fato heróico dependia de como a mesma era contada, assim a forma do discurso tanto na antiguidade quanto atualmente é determinante para seu êxito. Basta pegar um exemplo de amplitude nacional como o Big Brother Brasil, transmitido pela TV Globo. O BBB, como é conhecido, trata-se de um reality show que propõe a exposição das fraquezas e virtudes do ser humano, onde o povo analisa as ações dos participantes para eleger o vencedor. Esse é na verdade um modo para que a sociedade continue com a ilusão da conquista, escolhendo alí alguém para representá-lo, com suas características e valores, pois se alguém assim pode ganhar, então ele que está do lado de fora também tem a chance, assim mais um ídolo é criado, um herói para mostrar aos outros como deve ser a conduta para conquista o sucesso.
O fato de buscar na imagem de terceiros aquilo que espera para sí é um recurso humano que é muito explorado como forma de discurso pela mídia, seja ela de informação ou entretenimento e havendo identificação da massa o conteúdo do discurso é absorvido com maior facilidade.
PS. Levanto aqui outra questão devido a ótima entrevista/debate da TV Câmara, que é uma tv pública assim como a TV Senado, ambas transmitidas a partir de Brasilia - DF. Li essa semana uma matéria da Revista Época de 16/03/2011 falando da estrutura da TV Senado, inacreditável a existência de 40 milhões em investimentos em uma televisão que não atinge nem um ponto de audiência, segundo escala do Ibope. Isso já acho um mega desperdício, mesmo que fosse dinheiro privado, mas sendo dinheiro público então,. Mas algo tem que ser levado em conta, produções como a apresentada acima são importantes, o problema é que a população brasileira não tem interesse, caso a audiência fosse maior, esse investimento até seria válido, e mais que isso a sociedade seria mais participativa nas questões políticas do que nas votações do próprio BBB.
Abraços é até mais!
Segue vídeo abaixo do programa, retirado do Vimeo do jornalista Alon Feuerwerker
A mídia e a criação dos heróis
A construção do mito from Alon Feuerwerker on Vimeo.
Esse debate salientou o papel da mídia e imprensa na criação de heróis populares. Os fatos citados, como a morte de Tancredo e Lady Day mostram como não só Zé Alencar, mas as pessoas são elevadas, por meio de estratégias de mídia, ao status de ídolos. Mas não é só a partir da morte de alguém que a população encontra seus ídolos.
Os heróis seres que nós escolhemos para nos representar, e desde os Aedos da Grécia Antiga são exaltados. Lembremos que os Aedos eram quem compartilhavam as histórias de heróis pela Grécia. Do mesmo modo que os canais midiáticos modernos, a repercussão do fato heróico dependia de como a mesma era contada, assim a forma do discurso tanto na antiguidade quanto atualmente é determinante para seu êxito. Basta pegar um exemplo de amplitude nacional como o Big Brother Brasil, transmitido pela TV Globo. O BBB, como é conhecido, trata-se de um reality show que propõe a exposição das fraquezas e virtudes do ser humano, onde o povo analisa as ações dos participantes para eleger o vencedor. Esse é na verdade um modo para que a sociedade continue com a ilusão da conquista, escolhendo alí alguém para representá-lo, com suas características e valores, pois se alguém assim pode ganhar, então ele que está do lado de fora também tem a chance, assim mais um ídolo é criado, um herói para mostrar aos outros como deve ser a conduta para conquista o sucesso.
O fato de buscar na imagem de terceiros aquilo que espera para sí é um recurso humano que é muito explorado como forma de discurso pela mídia, seja ela de informação ou entretenimento e havendo identificação da massa o conteúdo do discurso é absorvido com maior facilidade.
PS. Levanto aqui outra questão devido a ótima entrevista/debate da TV Câmara, que é uma tv pública assim como a TV Senado, ambas transmitidas a partir de Brasilia - DF. Li essa semana uma matéria da Revista Época de 16/03/2011 falando da estrutura da TV Senado, inacreditável a existência de 40 milhões em investimentos em uma televisão que não atinge nem um ponto de audiência, segundo escala do Ibope. Isso já acho um mega desperdício, mesmo que fosse dinheiro privado, mas sendo dinheiro público então,. Mas algo tem que ser levado em conta, produções como a apresentada acima são importantes, o problema é que a população brasileira não tem interesse, caso a audiência fosse maior, esse investimento até seria válido, e mais que isso a sociedade seria mais participativa nas questões políticas do que nas votações do próprio BBB.
Abraços é até mais!
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