Manifestações contra Hosni Mubarak - Cairo / Egito
ditadura
di.ta.du.ra
sf (lat dictatura) 1 Governo ou autoridade do ditador. 2 Nos modernos governos representativos, o exercício temporário e anormal do poder legislativo pelo poder executivo.
Desde o dia 25 de janeiro, vimos no Egito, país do continente africano, as pessoas irem às ruas para lutar pelo fim de um regime político repressivo e totalitário. Essas manifestações resultaram na renuncia do ditador Hosni Mubarak, que a mais de 30 anos ostentava o poder no país. Mais de um milhão de egípicios reuniram-se, mesmo sem acesso a internet ou telefones celular, para mostrar ao mundo sua insatisfação com o governo. Segundo a organização de direitos humanos Human Rights Wathc, chega a 300 o numero de manifestantes mortos em confrontos contra a polícia, números que demonstram a brutalidade de covardes que preferem utilizar a força, quando sentem-se ameaçados.
Na verdade o movimento contra Mubarak teve início após tunisianos derrubarem o poder de Abdine Ben Ali, que desde 1987, após um golpe, governava o país. Esse protestos que tiveram resultados positivos para os manifestantes, apesar do número elevado de mortos, tanto na Tunísia quanto no Egito, já ecoam pelo oriente médio, levando esperança e forças a habitantes de outros países governados em regime ditatorial como Bahrein e Irã, o segundo, bastante conhecido pelo mundo, devido a várias polemicas envolvendo o ditador, amigo de Lua, Mahmoud Ahmadinejad.
No Brasil, a força do povo também já teve resultado. Em duas situações, sentindo-se lesado e buscando a mudança, os brasileiros também foram às ruas exigir a queda de presidentes.
A mudança se faz pelo pensamento e não pela força ou repressão!
A princípio, um governo, tomado por golpistas na década de sessenta, com o argumento de prover o crescimento nacional, viu o povo lutar ano após ano, pelo fim de seu regimento. A chamada "Diretas Já!" foi um movimento popular, hora confrontando os militares em guerras urbanas, hora de modo pacifico, porém, não com menos força ou determinação, onde os expoentes da mobilização, são a Praça da Candelária na cidade do Rio de Janeiro e Praça da Sé na capital paulista. Reunindo milhares de pessoas, esses dois eventos foram noticiados pea grande imprensa, que antes se fazia cega ante repressão dos militares instauradas através dos "Atos Institucionais" e porque não dizer "Inconstitucionais" que censuravam e eximiam, todo e qualquer tipo de oposição aos poderes nacionais. Essa omissão da imprensa, talvez por medo ou complacência, fez com que muitos tenham sofrido nas mãos dos covardes tupiniquins, que por meio da força, torturaram e assassinaram seus opositores.
Além do Brasil, Egito, Irã muitos outros países já tiveram governos totalitários e ainda tem, onde uma pessoa ou um pequeno grupo pensa que pode ordenar e ditar as regras de toda uma nação. Mas o que ocorre nesses casos é a luta de pessoas dignas de sua liberdade, direito constitucional de origem universal. A união de forças para o bem comum é a arma mais poderosa contra a repressão e que só é possivel manter-se no poder através da democracia, respeitando os direitos dos cidadãos e explorando a capacidade intelectual própria a fim de desenvolver o crescimento e desenvolvimento da nação e de seus habitantes.