quarta-feira, 11 de maio de 2016

O PMDB e a porta dos fundos dos Poder

Nos 30 anos da recente democracia brasileira, o PMDB chegou ao poder por duas oportunidades sem o voto direto da população. 

O PMDB vai ficar marcado como o partido que, mesmo com o maior número de filiados no país, não consegue chegar ao Poder por meio do voto popular.

Teve o primeiro presidente civil após a Ditadura, Tancredo Neves, eleito pelo Congresso em eleições indiretas, morto antes da posse. Assumiu o vice, José Sarney. Em 89, com o voto nas urnas, não conseguiu emplacar o indicado pela legenda ao Planalto, Ulysses Guimarães.

A segunda vez que comandou a Presidência da República foi com Itamar Franco, após a cassação do mandato de Fernando Collor de Mello. Nas eleições presidenciais de 1994, Orestes Quércia, então candidato peemedebista, também ficou a ver navios.

Hoje, por meio de mais uma eleição indireta, travestida de processo de Impeachment, o partido tem encaminhado seu retorno ao comando Nacional. Desde o ano passado, o partido tem dito que iria lançar candidatura própria para a presidência em 2018. Mesmo se Michel Temer chegar até o fim do mandato que o Congresso dará a ele, seu sucessor não vencerá o próximo escrutínio.

O PMDB pode ser um ás da politicagem de bastidores e conchavos políticos, mas não tem bases na população. Isso é o que a história mostra. Veremos o que ela tem a nos mostrar.

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