Enfim, como este vai ser o único post q trato a respeito (no mais, só comportamento da mídia; minha área) quero lembrar que os últimos protestos contra a corrupção em nada tem a ver com seu objeto, mas sim contra a situação econômica. Sim, meus caros, o descambamento da Economia que provoca a revolta da população (fora interesses político-partidários do quanto pior, melhor).
Lembre-mo-nos que, em outrora, no auge do escândalo do mensalão, o então ex-presidente Lula foi reconduzido ao cargo sem que manifestações do tipo ocorressem. A razão é que o país seguia a taxas de crescimento não imaginadas no governo anterior. O desemprego seguia em queda e o brasileiro via cada vez mais o dinheiro no bolso. Mandaram um foda-se para a corrupção, fizeram vistas grossas para o desvio do dinheiro público e, em 2010, com o crescimento batendo os 7%, elegeram a sucessora de Lula.
Ódio à corrupção? Nenhum.
De acordo com as Leis brasileiras, diferentemente de outras nações, a impopularidade ou problemas econômicos não são razões para a destituição de um Chefe de Estado. Ao menos respeitado o Estado de Direito. Buscando ainda a Constituição Federal, no Estado Democrático de Direito é assegurado o direito ao contraditório e à ampla defesa, além de que "ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória", conforme inciso LVII.
Corre na Câmara dos Deputados um processo de Impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Para tal, se aceito, será analisado a existência de Crime de Responsabilidade por parte da chefe do Executivo, a chamada admissibilidade do processo. Se há a existência de indícios para tal, que o processo seja julgado sob o aspecto político, para que uma eventual deposição seja legítima. O julgamento sob o espectro político há de gerar maior instabilidade nas ruas. A violência verbal e física que já observamos nas últimas semanas poderá se agravar insustentavelmente. Em momentos de ambiente hostil nas ruas, a história nos conta qual a saída tomada pelos mais diversos Estados. Uso da força. A pior das alternativas para um Estado Democrático de Direito.
As manifestações contra o governo são legítimas. No entanto, o escárnio contra a corrupção não passa de guarda-chuva para a crítica à situação econômica. O brasileiro não é contra a corrupção. É uma grande balela. O brasileiro é contra ter menos dinheiro, menos possibilidades de ter mais. Quer destituir o governo porque a Economia vai mal, não por causa da corrupção. Não fosse assim, não teria aclamado Lula e Dilma e momentos de Economia crescendo de vento em popa.
quinta-feira, 17 de março de 2016
sexta-feira, 4 de março de 2016
Professores de Cotia realizam protesto por reajuste
Professores da rede municipal de ensino realizam nesta Sexta-feira (04/03) protesto por reajuste salarial e melhores condições de trabalho.
A manifestação teve início às 9h em frente à Prefeitura. Em assembléia, os manifestantes decidiram seguir em marcha para a Rodovia Raposo Tavares, principal via da cidade, bloqueando as faixas local e expressa sentido São Paulo.
É a segunda paralização realizada desde que os profissionais da Educação iniciaram as reivindicações por reajuste salarial. Os professores reivindicam dissidio de 11%. A Prefeitura arguementa que não há verba para o reajuste.
Além da reivindicação salarial, os profissionais da Educação reclamar da super lotação nas salas de aula e falta de carteiras para os alunos.
Neste momento, os professores começam a liberação da rodovia e seguem rumo à Secretaria de Educação. A previsão é de que a paralisação continue na próxima semana.
Professores bloqueiam via Raposo Tavares sentido Capital |
A manifestação teve início às 9h em frente à Prefeitura. Em assembléia, os manifestantes decidiram seguir em marcha para a Rodovia Raposo Tavares, principal via da cidade, bloqueando as faixas local e expressa sentido São Paulo.
É a segunda paralização realizada desde que os profissionais da Educação iniciaram as reivindicações por reajuste salarial. Os professores reivindicam dissidio de 11%. A Prefeitura arguementa que não há verba para o reajuste.
Além da reivindicação salarial, os profissionais da Educação reclamar da super lotação nas salas de aula e falta de carteiras para os alunos.
Neste momento, os professores começam a liberação da rodovia e seguem rumo à Secretaria de Educação. A previsão é de que a paralisação continue na próxima semana.
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